Christian Dior - Pre-Fall 2015


A Dior tem uma longa história com o Japão. No início dos anos 50, Christian Dior projetou uma série de looks com tecidos da famosa oficina Tatsumura de Kyoto. Na mesma época, a loja de departamento de Tóquio Daimaru começou a vender a sua alta-costura. Mais tarde, o estilista foi contratado para projetar três vestidos para a parte civil do casamento da princesa Michiko. Mas o fascínio do designer com o país começou mais cedo do que isso. Em sua autobiografia, ele relembrou sua obsessão de infância com as telas japonesas em sua casa de Granville, na França.

Na última quinta-feira, 11, a maison francesa apresentou sua coleção Pre-Fall 2015 diante de 1400 convidados na capital japonesa. O local escolhido foi o estádio Kokugikan, uma das mais importantes arenas de sumô do país. Porque Tóquio? "Achamos que o Japão é um país-chave para o luxo e a moda", disse Sidney Toledano, CEO da Dior. "É uma cidade sublime para se estar", afirma Raf Simons, diretor criativa da grife. "Do ponto de vista da moda, eles tem muita liberdade de expressão."

Este não foi um desfile "japonês". Não houve quimonos, nem  obis. Simons disse que se inspirou em influências díspares - o filme "Blade Runner", moda de rua e expansão urbana, o experimentalismo dos anos sessenta de Paco Rabanne, uma foto antiga de Serge Gainsbourg e Jane Birkin em peças íntimas - e transformou-as em novas peças para o guarda-roupa da mulher Dior, seja viajando no auge do inverno ou num final de semana com os filhos na praia. No casting da apresentação, desfilando as criações do belga, estiveram Daiane Conterato, da agência MEGA, e Waleska Gorczevski, da agência FORD.

Fotos: Indigital Images / Reprodução

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